Ontem ouvi dos seus olhos que sentia saudade de raspar os dedos nas páginas amarelas de um livro. Sei que lembrou-se do nome e data que marcam o início seu e de outras pessoas naquela página desnuda. Sinto vontade de chorar sempre que me conta isto. Aquele espaço de solidão macia que você ocupa ao raspar os dedos nas folhas amarelas. Disse-me ainda:
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