terça-feira, 8 de outubro de 2013

Rios

Rasgo a noite para adentrar em teus dias.
Molho teu corpo com o meu, inundo suas mãos, suas coxas, sua boca da minha sagrada bebida.
Chamo-te puta, puta, puta, puta em minha mente. Peço com carinho que me guarde em seu ventre, me acolha em seu útero selvagem.
Nado em seu rio para achar as margens seguras e lá habito, você habita, e juntas acendemos a manhã.